Antes tarde do que nunca
Como esqueci de avisar antes, informo depois. Nessa segunda, participei do X Seminário Salínguas, do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da Faculdade de Letras da UFRJ, do qual faço parte e apresentei o trabalho "NOVELAS E ORKUT: NOVAS PERSPECTIVAS DE LETRAMENTO E HIBRIDIZAÇÃO".
Ainda é um reconhecimento de terreno, uma apresentação do cenário e dos personagens de minha futura dissertação de Mestrado. Apesar de nervoso, acho que a apresentação foi satisfatória e me deu a boa sensação de finalmente unir minha carreira acadêmica à minha grande paixão, a telenovela. Vamos ver no que dá. Desde já agradeço aos compenheiros da comunidade "Teledramaturgia" pela colaboração e peço que continuem me ajudando.
Prometo divulgar as cenas dos próximos capítulos dessa minha árdua jornada. Até mais!
Mais informações sobre o X Seminário Salínguas em: http://salinguasufrj2010.blogspot.com/
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- VIVA O VIVA!
Tudo bem que não é aquele canal só com reprises de novelas, sonho de 11 entre 10 telemaníacos. Mas há duas boas novelas sendo reprisadas. Tudo bem também que essas novelas não são lá tão antigas assim: são da década de 90, aliás, década da maioria da programação do canal. Mas mesmo assim, é mais que bem vindo esse novo canal da Globosat. Confesso que não estava sentindo a menor saudade de rever as intermináveis idas e vindas de Raí e Babalú em “Quatro por quatro”. Mas a novela de Carlos Lombardi foi sucesso indiscutível e tem seu retorno merecido. Além disso, o novo canal proporciona outras sessões nostalgia como os ótimos seriados “Mulher”, “Sexo Frágil”, “Comédia da Vida Privada” e “Sai de baixo”. Mas meu grande deleite mesmo é poder rever a excelente “Por amor”, dos bons tempos de Manoel Carlos. Só na primeira semana de exibição a novela teve mais acontecimentos do que “Viver a Vida” inteira. Estou amando odiar Eduarda (Gabriela Duarte) novamente. Bem que o “Viva” podia abrir mais horários de exibição para as novelas, afinal de contas, à tarde é só pra quem não trabalha fora ou pra quem possui gravador. De qualquer forma, estamos em festa e torcendo para que o “Viva” nos traga muitas outras velhas novidades.
- “PASSIONE”: A VOLTA DO NOVELÃO.
Em sua segunda semana de exibição e com índices de audiência nada animadores (será o trauma pela novela anterior?), “Passione”, de Sílvio de Abreu tem o grande desafio de recuperar índices de audiência cada vez mais distantes de outros tempos e de outras novelas do horário nobre. Ainda que não traga grandes novidades com relação à trama e aos personagens, Sílvio tem seus trunfos: excelente elenco e um novelão típico, com direito a ganchos, filhos desconhecidos, triângulos amorosos e conflitos familiares. Dizem que o sotaque italiano não está agradando. A mim, não incomoda em nada. Confesso que elegi minha própria heroína: Stela, a bela da tarde (e da noite também) da cada vez mais linda Maitê Proença (foto). Torço para que a trama da personagem possa ser desenvolvida a contento, uma vez que foge do lugar comum. A novela ainda não está imperdível, mas altamente assistível. E trouxe de volta um ingrediente indispensável ao gênero: ganchos. Só no capítulo de hoje foram três. Já é um bom começo.
- RIBEIRÃO DO TEMPO: NOVOS TEMPOS NA RECORD.
Ainda falando de estreias, uma nova novela de Marcílio Moraes é sempre aguardada com ansiedade e otimismo. E sempre podemos esperar ótimo texto e personagens nada óbvios. Valorizado na Record por suas tramas que abordam violência urbana, Marcílio estreou na emissora com a primorosa “Essas Mulheres” e agora sabiamente promove uma nova guinada com uma trama política, irônica e bem humorada, que mescla bem mistério e romance, mas parecendo brincar com os gêneros. Tais características podem trazer para a emissora parte dos públicos A e B que ainda transitam pouco por lá. “Ribeirão do Tempo”, em seu início, já apresenta uma identidade própria e se mostra diferente de tudo que a Record produziu até então. Como ex-aluno de Mestre Marcílio e privilegiado por comprovar seu talento de perto, torço para que colha bons frutos com sua nova empreitada.
Ainda falando de estreias, uma nova novela de Marcílio Moraes é sempre aguardada com ansiedade e otimismo. E sempre podemos esperar ótimo texto e personagens nada óbvios. Valorizado na Record por suas tramas que abordam violência urbana, Marcílio estreou na emissora com a primorosa “Essas Mulheres” e agora sabiamente promove uma nova guinada com uma trama política, irônica e bem humorada, que mescla bem mistério e romance, mas parecendo brincar com os gêneros. Tais características podem trazer para a emissora parte dos públicos A e B que ainda transitam pouco por lá. “Ribeirão do Tempo”, em seu início, já apresenta uma identidade própria e se mostra diferente de tudo que a Record produziu até então. Como ex-aluno de Mestre Marcílio e privilegiado por comprovar seu talento de perto, torço para que colha bons frutos com sua nova empreitada.
Como já disse, sempre que posso acompanho a reprise de “Por amor” às 16:30 no Viva. Mas assim que a novela termina, corro pra GNT pra conferir a reprise dos episódios de “Mothern”, excelente série que, infelizmente, as pessoas pouco conhecem. A série é uma delícia: leve, inteligente, engraçada, bem escrita, bem dirigida, enfim, tudo de bom. Vale também pelo elenco: as quatro mães do título são ótimas, com destaque para Fernanda D’umbra e Melissa Vettore (desperdiçadíssima como a acompanhante de Lolita Rodrigues em “Viver a Vida). Melissa é ótima e garante, não só momentos engraçados, como os mais intensos da série. Também podemos ver Klara Castanho, cujo talento e profissionalismo já saltava os olhos aos 6 anos, arrasando como e esperta Bel, e Rafinha Bastos do CQC como um dos maridos da série. Portanto, pra quem ainda não viu, eis uma excelente oportunidade.
- LIGANDO O NOME À PESSOA.
Com certeza, você já viu esse rosto muitas vezes na TV, mas talvez nunca tenha ligado o nome à pessoa. Figura simpática e marcante em tudo o que faz, Nica Bomfim tem agora uma oportunidade melhor pra mostrar seu talento e seu carisma com um ótimo personagem em “Escrito nas estrelas” na pele da adorável mãezona Magali. A primeira vez que prestei atenção na atriz foi em “História de amor” (1995), como a prestimosa auxiliar da Helena da vez, vivida por Regina Duarte. Desde então foram muitas participações em produções como “Eterna Magia” e “Zorra Total”, mas é Magali quem está proporcionando a Nica vôos teledramatúrgicos maiores. Não há como não cair de amores pela personagem fãzoca de Fábio Júnior e dona da macarronada mais cobiçada da novela. Pelo andar da carruagem, promete muita emoção por aí. Magali ainda nos fará rir e chorar muito, aposto, pois é daquele tipo de personagem alto astral e do bem que todos nós gostaríamos de ter por perto. Parabéns pra Nica e que muitos outros personagens como esse possam surgir daqui pra frente.
Beijos, abraços e até a próxima!